sexta-feira, 30 de setembro de 2005

Vácuo

Tenho um ficheiro do Word, de 2002, que se chama Vácuo. Basicamente são pequenos poemas, textos ou frases soltas que eu escrevia no telemóvel antes de adormecer.
A descrição do blogue (As gargalhadas, que antes eram fortes e vigorosas, deram a vez ao silêncio... Emudeceram juntamente com o brilho do meu olhar... A dor deu origem ao vácuo...) é um excerto de um desses textos, o primeiro que copiei para o word. Por causa deste texto, o documento do word chamou-se "vácuo", e veio dar origem ao nome do blogue.

Já publiquei aqui, aqui e aqui alguns desses pequenos textos.


Hoje vou escrever outro, um de que gosto muito, fala sobre o amor.

As copas das árvores florescem, agora, neste dia cinzento e triste, qual fado alegre que os passarinhos cantam para embalar o sono de uma criança.
Eu amo-te sempre amor. Com as contradiçoes fingidas do dia a dia, com o egoísmo escondido de quem oferece um presente, com a inveja de um beijo e com o ciúme de um olhar.
Estas coisas não são boas e cuido para que as tenhas.
Porque te amo amor, porque te amo sempre...

Telemóvel, 2002

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