Tenho um ficheiro do Word, de 2002, que se chama Vácuo. Basicamente são pequenos poemas, textos ou frases soltas que eu escrevia no telemóvel antes de adormecer.
A descrição do blogue (As gargalhadas, que antes eram fortes e vigorosas, deram a vez ao silêncio... Emudeceram juntamente com o brilho do meu olhar... A dor deu origem ao vácuo...) é um excerto de um desses textos, o primeiro que copiei para o word. Por causa deste texto, o documento do word chamou-se "vácuo", e veio dar origem ao nome do blogue.
Já publiquei aqui, aqui e aqui alguns desses pequenos textos.
Hoje vou escrever outro, um de que gosto muito, fala sobre o amor.
As copas das árvores florescem, agora, neste dia cinzento e triste, qual fado alegre que os passarinhos cantam para embalar o sono de uma criança.
Eu amo-te sempre amor. Com as contradiçoes fingidas do dia a dia, com o egoísmo escondido de quem oferece um presente, com a inveja de um beijo e com o ciúme de um olhar.
Estas coisas não são boas e cuido para que as tenhas.
Porque te amo amor, porque te amo sempre...
Telemóvel, 2002
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